Archive for setembro, 2012


Ainda existem vagas para este mini-curso. Interessados entrar em contato no e-mail: cursos.ipecpesquisas@gmail.com

Para comemorar o Dia da Árvore (21/9), a SOS Mata Atlântica realizará, neste sábado (22/9), das 8h30 às 17h, a ação “Faça Parte da Paisagem – Plante Árvores”. Serão distribuídas 120 mil mudas de Ingá, uma árvore nativa da Mata Atlântica, em praças de pedágio e postos de serviço de oito rodovias do Estado de São Paulo. O objetivo da ação é convidar o público a contribuir com um ambiente mais saudável, plantando uma árvore
e conhecendo parques próximos a São Paulo.
A distribuição ocorrerá nas rodovias Anhanguera (Km 67), Ayrton Senna (Km 29,5), Bandeirantes (Km 34 e 72), Castelo Branco (Km 30, 53 e 72), Dutra
(Km 165 e 204), Imigrantes (Km 15), Fernão Dias (Km 65,7) e Dom Pedro I (Parque D. Pedro Shopping), das 8h30 às 17h, ou enquanto durarem os estoques. No Parque D. Pedro Shopping as mudas serão distribuídas em horário diferenciado, das 10h às 17h. O patrocínio é do Bradesco Cartões, com apoio da CCR AutoBan, CCR NovaDutra, CCR ViaOeste, Ecopistas, Ecovias, Autopista Fernão Dias, Frango Assado, Rede GRAAL,
Serra Azul, Borba Gato, Parque D. Pedro Shopping e Edifício Conjunto Nacional. Mais informações em : www.sosma.org.br.

em Cananeia/SP

GOLFINHOS ENCALHADOS – FONTE: G1

por Letícia Quito e Lisa V. Oliveira

Com a chegada do inverno, ocorre um aumento do número de animais que encalham vivos em praias de todo país. Junto a isso, sempre há uma preocupação da população local e de turistas em “salvar” esses animais. Porém, em muitos casos, principalmente quando se trata de pinguins e lobos marinhos, os animais estão apenas descansando e devem ser deixados na praia para que se recuperem e voltem ao mar por conta própria. Já em outras situações, como por exemplo, quando estão sujos de óleo, feridos ou com a saúde debilitada, os animais podem necessitar de atendimento veterinário, o que também não garante sua sobrevivência.

É preciso lembrar que estamos falando de animais selvagens que se estressam muito com a proximidade e o contato com humanos. O estresse agrava o estado de saúde dos animais, podendo causar-lhes mais danos, ou até mesmo levá-los a morte. Além disso, quando debilitados, esses animais podem transmitir doenças aos seres humanos, de modo que o contato entre ambos pode oferecer riscos à saúde. Continue lendo

Combatidos por defensores de animais, pouco a pouco os rodeios vão perdendo espaço em algumas cidades paulistas.
Levantamento feito por entidades a pedido da Folha aponta que, atualmente, a atividade é proibida em pelo menos 35 municípios -incluindo a capital. Em Ribeirão, não existe veto a rodeios.
A última cidade a vetar o rodeio foi Araraquara. Por unanimidade de votos, rodeios, vaquejadas ou qualquer tipo de atividades em que os animais possam sofrer violência passam a ser vetados.
A proibição ocorreu em setembro, ainda no “calor” das discussões acerca dos acidentes que ocorreram na última edição da Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, em agosto. Na ocasião, um bezerro foi sacrificado depois de ter sido imobilizado durante a prova de bulldog.
Em agosto, a Promotoria obteve liminares em ações contra a realização da atividade em duas cidades: Espírito Santo do Pinhal e Santo Antônio do Jardim.
Os promotores Fausto Luciano Panicacci e Raul Ribeiro Sora se embasaram em laudos que apontam que várias provas nos rodeios são cruéis e impõem dor e sofrimento aos animais.
Além dessas três cidades, as proibições ocorreram também em Sorocaba, Taubaté, Marília e até na capital.
A Confederação Nacional dos Rodeios contesta os vetos e diz que os rodeios legalizados garantem a sanidade e o bem-estar dos animais. Tropeiros também dizem que as cidades que vetaram os rodeios não têm tradição nas provas.
Segundo a professora Sônia Felipe, coordenadora do laboratório de Ética Prática do Departamento de Filosofia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e colunista da ANDA, a proibição significa um refinamento moral da sociedade.
Para a Promotoria e profissionais ligados às entidades de defesa dos direitos animais ouvidos pela reportagem, os frequentadores dos rodeios vão às festas de peão por causa dos shows musicais, e não devido às provas com animais.
“Nas cidades onde foram proibidos os rodeios, não houve alteração na economia local”, afirma Nina Rosa, fundadora de uma entidade de proteção que leva seu nome.
Para a advogada Viviane Alexandre, representante da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), as proibições vão virar tendência. “Esperamos que [os vetos] cheguem à cidade mestra, que é Barretos”, afirmou.

Aos poucos vamos avançando para um Brasil livre dessa prática abusiva e perversa. Torturar animais não é cultura, nem tradição!
Fonte: Folha